4.12.09

S.O.S Amazônia






Maior fiscalização, campanhas de conscientização e parceria com os grandes proprietários de terra na região. É inegável que há necessidade de tomar alguma solução em respeito ao desmatamento da Amazônia. Entretanto, é praticamente impossível parar imediatamente essa devastação.
No Brasil, desde o período colonial – com a extração do pau-brasil, entre outros - temos a cultura da exploração e do desmatamento. Nessa época, não havia a mentalidade de preservação. Os povos que habitavam o território brasileiro desmatavam e extraiam sem planejamento sustentável e sem a consciência de que os recursos naturais são finitos.
Sob essa ótica, é possível perceber que esse problema se estende há séculos e que de alguns anos, até hoje, vem se agravando na região da Amazônia. Acabar completa e instantaneamente com a devastação dessa área é muito complicado. A ilegalidade da exploração se alastrou por toda a região e por ser uma área muito extensa, dificulta a fiscalização.
Entretanto, é necessário que implantem medidas drásticas, o mais rápido possível. Multas e punições pesadas, aumento do contingente de fiscalização e campanhas de conscientização, são algumas atitudes imediatas que devem ser colocadas em prática para a diminuição dessa situação caótica. É preciso também um trabalho a longo prazo: a exploração sustentável. Dessa forma, será possível identificar as áreas que podem ser exploradas, sem que afete os recursos naturais.
E mais, realizar trabalhos de conscientização da população – principalmente dos jovens – é de extrema importância. Em matéria publicada pela revista “Atualidades do Vestibular”, o jornalista Roberto Burcklin reafirma essa idéia: “Só restam 22% da área de floresta original do planeta e a Amazônia tem grande participação nesses números. (...) Portanto, é urgente a necessidade de uma exploração consciente e o alerta aos jovens, pois no futuro, serão os maiores prejudicados”.
Portanto, é necessário que haja sinergia entre alguns fatores: preservação, conscientização e desmatamento. Apenas com atitudes sensatas e a exploração sustentável, que viabilizará o correto desmatamento, é que podemos proteger essa floresta que tantas coisas boas têm a nos proporcionar.
O recado está dado. Mão na consciência, fuderosos de plantão!


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